O Brasil é conhecido como o país do futebol, do café, de lindas praias e mulheres – mulatas - e claro da caipirinha, quem não experimentou dessa nossa tão decantada bebida? Pelo menos quem costuma consumir de vez em quando bebida alcoólica, já. Seja brasileiro ou estrangeiro todos têm que experimentar a nosso a caipirinha.
O sucesso da caipirinha é tão grande que muita gente achava que ela deveria ser transformada em símbolo nacional. Achava, porque agora o Governo Federal está perto de atender a esse desejo ufanista. No final do mês de outubro foi publicada no Diário Oficial da União, a Instrução normativa numero 55, Artigo 4°, a receita como se deve fazer à caipirinha.
Em pequenos detalhes a receita está lá: não vale qualquer açúcar, só “a sacarose, açúcar cristal ou refinado, que poderá ser substituído parcial ou totalmente por açúcar invertido e glicose, em quantidade não superior a cento e cinqüenta gramas por litro e não inferior a dez gramas”. O limão usado tem que ser de qualidade “ter no mínimo cinco por cento e acidez titulável em ácido cítrico, expressa em gramas por cem gramas”.
O atual Governo é chegado ao ufanismo. O Governo conhece a alma do povo brasileiro. Tudo a aqui é melhor do o resto do mundo e a mídia se encarrega de disseminar essa idéia na cabeça dos incautos. Não toleramos pensar que estamos atrás de vários paises em quesitos como: educação, saúde, segurança e tantos outros que fariam qualquer nação séria corar de vergonha.
Recentemente o Governo Federal baixou uma medida que limita em muito o uso de bebida alcoólica para quem vai dirigir. A medida é dura mais necessária, os números de acidentes registrados por quem consome álcool são altos. Vidas são ceifadas por negligencia de quem está ao volante e faz uso do álcool e sai para dirigir. A lei é tão dura que foi apelidada de “tolerância zero”. Agora, o Governo tem a coragem de editar no Diário da União, uma receita como fazer umas das bebidas mais consumidas no país. Que contradição. Como você cidadão nada pode fazer. Beba com moderação. Saúde.
Por: Joilton Freitas
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