Durante declarações prestadas à grande imprensa baiana, o governador Jaques Wagner (PT) foi enfático ao afirmar que a reforma vai continuar. Com relação à reforma da Secretaria da Agricultura, ele admite ter sido ela, uma medida de caráter eminentemente político, que beneficia a base do seu partido. No que se refere à insatisfação manifestada pelo PT, com o favorecimento de Roberto Muniz, adversário da prefeita reeleita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho. O governador admite estar tranqüilo e adiantou que encara a reação petista com naturalidade e, que neste momento, o que ele tem procurado fazer é ajudar a fortalecer todos os partidos da base, inclusive o seu próprio. Ele acredita ainda, que estas mudanças resultarão na realização de uma gestão que venha a melhorar sensivelmente a qualidade de vida das pessoas. Quanto à possibilidade do PR vir a ocupar uma secretária, ele adiantou que a discussão sobre o assunto ocorreu no início do ano, obedecendo está mesma linha de pensamento que tem como objetivo promover a ampliação da base. “ Sou um homem de negociação, de busca do entendimento. Realmente conversamos com o PR, depois houve modificação na direção do PR estadual. O que resultou na criação interna deste partido, um movimento na gestão interna dos demais partidos, houve um tensionamento dentro dessa gestão e acabou vindo o período eleitoral, mas a nossa relação continua muito boa, com vários deputados federais e estaduais, se essa negociação evoluir, eventualmente essa participação pode acontecer”. Admite. No tocante ao afastamento do secretario Rui Costa, o governador adiantou que ele é um companheiro de caminhada de 25, 28 anos. Pessoa de sua inteira confiança, pessoa da "minha mais absoluta confiança, política, ética. Rui Costa faz um trabalho que considero com resultado positivo”.Mas, deixa claro que se o secretário quiser sair da articulação política, “eu só tenho agradecer o trabalho que ele vem fazendo”, conclui o governador.
Texto: Sérgio Jones.
Fonte: www.jornalfeirahoje.com.br
Por: Barreto Júnior.
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