sábado, 29 de novembro de 2008

Wagner espreita ninho tucano

O governador Jaques Wagner (PT) está observando a movimentação no ninho tucano baiano com cautela. A possibilidade de o ex-governador Paulo Souto (DEM) se transferir para o PSDB pode mudar a boa relação que Wagner tem com o partido. Mas isso vai depender da nova postura que eventualmente o PSDB assuma em relação ao governo estadual. "Se eventualmente o PSDB assumir a posição de oposição ao meu governo, evidentemente que minha relação com o PSDB vai ser relação com um partido de oposição", disse ontem o governador.Wagner disse ter conversado sobre o assunto com o presidente da Assembléia Legislativa do Estado, deputado Marcelo Nilo e o ex-deputado Roberto Santos, dois altos dirigentes do tucanato local. "O candidato José Serra (governador de São Paulo e eventual candidato do PSDB à Presidência da República em 2010) está tentando montar seu palanque no Estado, não sei se vai atropelar o PSDB daqui da Bahia onde, pelo menos uma boa parte dos seus membros, tem colocado o não-desejo dessa migração (de Souto)", declarou o governador explicando: "Se ela acontecer (a transferência) preciso saber primeiro qual vai ser a reação dos membros do PSDB". Contudo, Wagner adiantou que mesmo com a mudança de postura do partido, manterá boa relação com algumas das principais lideranças do PSDB, como Marcelo Nilo, o ex-prefeito Antonio Imbassahy e o deputado federal Jutahy Júnior.Sem querer polemizar e medindo as palavras, o governador procurou ser didático. "Eu tenho dito para todos que dividem comigo o governo que a política depende muito de uma observação cautelosa. Não adianta fazer precipitação, fazer declarações bombásticas que eventualmente não se confirmem", disse, assinalando "Paulo Souto é um ‘player‘ da política baiana, seja onde ele estiver, para mim, não há nenhum problema. E com o PSDB a postura vai depender da postura do partido".
O governador Jaques Wagner (PT) está observando a movimentação no ninho tucano baiano com cautela. A possibilidade de o ex-governador Paulo Souto (DEM) se transferir para o PSDB pode mudar a boa relação que Wagner tem com o partido. Mas isso vai depender da nova postura que eventualmente o PSDB assuma em relação ao governo estadual. "Se eventualmente o PSDB assumir a posição de oposição ao meu governo, evidentemente que minha relação com o PSDB vai ser relação com um partido de oposição", disse ontem o governador.Wagner disse ter conversado sobre o assunto com o presidente da Assembléia Legislativa do Estado, deputado Marcelo Nilo e o ex-deputado Roberto Santos, dois altos dirigentes do tucanato local. "O candidato José Serra (governador de São Paulo e eventual candidato do PSDB à Presidência da República em 2010) está tentando montar seu palanque no Estado, não sei se vai atropelar o PSDB daqui da Bahia onde, pelo menos uma boa parte dos seus membros, tem colocado o não-desejo dessa migração (de Souto)", declarou o governador explicando: "Se ela acontecer (a transferência) preciso saber primeiro qual vai ser a reação dos membros do PSDB". Contudo, Wagner adiantou que mesmo com a mudança de postura do partido, manterá boa relação com algumas das principais lideranças do PSDB, como Marcelo Nilo, o ex-prefeito Antonio Imbassahy e o deputado federal Jutahy Júnior.Sem querer polemizar e medindo as palavras, o governador procurou ser didático. "Eu tenho dito para todos que dividem comigo o governo que a política depende muito de uma observação cautelosa. Não adianta fazer precipitação, fazer declarações bombásticas que eventualmente não se confirmem", disse, assinalando "Paulo Souto é um ‘player‘ da política baiana, seja onde ele estiver, para mim, não há nenhum problema. E com o PSDB a postura vai depender da postura do partido".
www.atarde.com.br
Biaggio Talento, Agência A Tarde
Por: Joilton Freitas

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